sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009 – Parte II

Agosto é mês de aniversário. Muitos almoços, muitos contatos, alguma esperança. Das horas de introspecção, ficam Jean-Do, “O Escafandro e a Borboleta”. Dos momentos com Alice, ainda em agosto, fica o barulhinho das Chicas, que há tempos me enamoram; já em setembro, a brinquedoteca do Pedra Bonita e a maratona de paciência da Bienal. Entre o final de um mês e o início do outro, em primeira mão, a tradução de “Swoon” (em 2010, nas livrarias, assinada por Regiane Winarski). Garanto que Dice e Sin põem qualquer casal de vampirinhos no chinelo.

Em outubro, as marolas não fazem onda. Aceito, espero e nada acontece. Tomo uma vaca e tenho que levantar. Volto a escrever aqui. Se tiro os sapatos na terapia, aqui me dispo. Vou ao karaokê e fico quieto. Deixo novembro chegar para cantar. Ainda em duetos. Primeiro pergunto: “do you wanna dance?”. Depois, pego carona na cauda de um cometa e acabo uma noite na Lapa, com gosto de caipirinha na boca. Meu irmão é diferente de mim. Meu irmão cuida de mim. Eu estou diferente e a vida é como a estrada de Cormac McCarthy. Sem fim, mesmo depois do fim (aquele de 2012?).

Dezembro começa com um soco. Eu cuido do meu irmão. Dezembro prova que impossível é o c...! Torcida e jogadores se transformam, o Fluminense escapa da segundona e, contra as estatísticas, elegemos um anti-herói que apenas joga bola. No trabalho, temos três relatórios para entregar. Finalmente, o terceiro deles é encadernado às 15h30 do dia 23. Lá também temos guerreiros.

Embora o mês ainda não tenha acabado, pra mim, 2010 já chegou. E o ano novo começa com sete crianças em Paraty!

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